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Zone of the Enders

Como comentado a alguns posts atrás, comprei um PS2. E, assim, começou a busca por bons jogos.

Eu sempre li vários blogs de jogos, mas mais por curiosidade sobre do que necessidade de jogá-los. E a poucos dias, em um deles, comentaram sobre uma série produzida por Hideo Kojima, criador do Metal Gear Solid, chamada Zone of the Enders. Te colocar no controle de robôs gigantes, no espaço, com várias armas diferentes? Sonho de qualquer nerd que cresceu assistindo a Flashman e que adora EVA.

O jogo citado era o segundo da série, mas resolvi baixar começar pelo primeiro, para não estragar a história. Aliás, é por isso que ainda não comecei a jogar MGS, tenho que jogar o primeiro antes. Coloquei ele no videogame, comecei, e é bonitão, ainda mais para um jogo de 2001. A câmera é em terceira pessoa, logo atrás do robô Orbital Frame, e há liberdade completa de movimento, já que a maior parte do tempo você fica voando, e não no chão.

O jogo conta a história de Leo, um garoto que vê seus amigos serem mortos por um Orbital Frame dos invasores de sua colônia. Durante a sua fuga ele encontra um outro Orbital Frame, aparentemente abandonado, e durante uma explosão cai dentro da cabine do OF e é reconhecido como o piloto (ou Runner). A partir daí ele deve levar o OF para o movimento de resistência, apesar de contra sua vontade, e conviver com o dilema de matar outros seres humanos.

Ou seja, basicamente é a história padrão de todas as histórias de mechas. Mesmo que não seja revolucionária como EVA, a história flui bem. Depois de cinco horas e pouco de jogo, chego até o ponto de encontro para entregar o OF, e aparece Anubis, o OF gêmeo de Jehuty, OF que pilotei até o momento. E tomo um piau desgraçado, mas só resta fugir, porque Anubis é muito forte. Atlantis, a nave que levará Jehuty até Marte, auxilia e consigo escapar. E começam os créditos.

Não é a primeira vez que vejo os créditos aparecerem tão longe do começo do jogo, então acompanho-os. Até que a tela fica preta, sobem mais alguns e... o jogo reinicia. COMO ASSIM? Já é o fim do jogo? Tá certo que não é um RPG, mas menos de seis horas de jogo? E deixando um gancho desse tamanho?!? Como o jogo foi lançado junto com um demo de MGS:2, fiquei com a péssima impressão de que ele foi feito só para tapar o buraco do MGS:2, e se aproveitou disso para vender.

Mas, então, porque investir em uma história tão boa, para abandoná-la pela metade?

Paciência. Já estou baixando providenciando o segundo, e este parece ser um pouco mais longo. Felizmente, pelos vídeos no YouTube, a jogabilidade ainda é a mesma, e os gráficos estão ainda melhores.